Palácio e Convento de Mafra
Portugal têm imensas atrações turísticas desde paisagens naturais a edifícios requintados. Recentemente, visitei o Palácio e Convento de Mafra. Posso dizer que dei por mim muitas vezes a comparar o tamanho das salas com o das divisões da minha casa e por vezes com a minha casa.
Participei numa visita guiada que falava do edifício em paralelo com a obra de José Saramago, Memorial do Convento – este livro valeu-lhe o Prémio Nobel da Literatura, sendo o primeiro português a recebê-lo.
O monumento possui uma igreja, um convento e um palácio. Durante a visita, tive a oportunidade de ver a igreja e várias salas do palácio, incluindo a biblioteca que é uma das mais emblemáticas divisões do palácio.
Conseguem ver a pomba no topo da copula, de asa a asa tem mais de dois metros.
Como seguia com uma guia, fiquei a saber vários pormenores interessantes sobre o edifício, a sua história, sobre a sociedade da época e a família real. Por exemplo, no século XVIII a família real não dormia deitada na cama mas sim recostada em diversas almofadas. Porquê? Haveria várias razões, uma delas era que a posição de estar deitado era a posição dos mortos. Outras passavam por exemplo, pelos cuidados com a aparência do cabelo, que na época se usava bem alto.
No palácio decorrem também, em horários específicos, algumas representações teatrais. Uma vez lá, assisti à adaptação ao teatro do romance de José Saramago.
Mesmo em frente ao palácio, de fachada de 232 metros, estende-se a vila de Mafra. E a uns escassos metros da entrada do edifício estão diversos restaurantes com preços acessíveis para moradores dos quais pode disfrutar para uma refeição quente e agradável.
Aconselho a visita. Lá vão ver diversas obras de arte fabulosas, um esforço de mão-de-obra que parece saltar à nossa memória sempre que se olha para o tamanho do edifício e vão aprender diversas facetas da nossa história.
Já visitaste? Gostavas de visitar?
Deixa nos comentários.
Um abraço,
Cláudia.