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Chocolate &Pimenta

Beleza. Moda. Cosméticos. Viajens. Vida Suadável. Receitas. Livros. Decoração. Inspiração. E passatempos com produtos de grandes marcas.

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31
Dez17

17 segredos para ter boas notas na universidade

Há uns dias atrás, à saída da universidade, um estranho de barba e mochila às costas veio ter comigo e uma amiga. Falou connosco por uns dois minutos e pediu que fotografássemos uns papéis que tinha com ele.

 

A princípio estavamos bastante reticentes, pois é uma situação, no mínimo, fora do vulgar. Entretanto, o senhor continuou caminho sem deixar alguma forma de contacto ou o seu nome...

 

O que nos deixou foi apenas as fotografias, nelas tinha o que descreve como os 17 segredos para o Ensino Superior e um plano de estudos para as férias muito simples.

 

Sinto que a única forma de recompensar aquele senhor pela sua generosidade é ao partilhar estas imagens com o máximo de pessoas. Intendo que era essa a sua intenção, partilhar o que a vida lhe ensionou com o resto do país.

 

Espero que usem estes ensinamentos  na vossa vida e os partilhem também!

 

Aproveita ainda para ver as dicas para a época de exames da Helena e como teres excelentes notas em qualquer nível de ensino.

 

Um sorriso,

Cláudia

 

27
Dez17

Como (não) escrever a lista de desejos de Ano Novo

Já alguma vez escreveste uma lista de desejos para o novo ano?

O que é que lhe aconteceu? Esqueceste-te do que escreveste ainda nas primeira semanas... Ou ainda sabias da listinha ao chegar a dezembro? Muitas vezes, o pior é quando a começamos a ler...

 

  1. Perder peso
  2. Deixar de fumar
  3. Mudar de emprego
  4. Juntar dinheiro para a viagem à Islândia
  5. Aprender a tocar viola
  6. Ler mais!!!
  7. Passar mais tempo em família
  8. Ajudar alguém

 

"Bem, em janeiro, comecei a treinar a até cheguei a perder os excessos das festas, mas depois com o trabalho perdi o hábito e voltei à mesma vida sedentária que tinha.

 

E mudar de emprego agora não é boa ideia, tal como a viagem. E mal tenho tempo para dormir, quanto mais aprender viola. Mais um ano que se passou..."

 

 

O problema destas lista é que escrevemos-las como desejos e não como objetivos ou mesmo hábitos, sim, hábitos. Continua a ler que eu já explico isso dos hábitos.

 

 

Porquê hábitos e não objetivos?

Os desejos da lista acima não são objetivos, são desejos. Porquê? Eu sempre escrevi os meus objetivos assim.

 

Os objetivos devem ser mensuráveis, específicos, ter uma data limite, etc. Podes ler mais sobre como definir bons objetivos aqui.

 

Perder peso? Quanto peso? De que forma? Juntar dinheiro? Quanto dinheiro? Até quando? Ler mais? Que género de ler? Livros? Jornais? Blogs? Passar tempo em família? De que forma? A jogar? A conversar?

 

Criar um hábito é muito mais acessível para a maioria das pessoas.

 

Todos nós sabemos o quão importante é ter bons hábitos na nossa vida. Porque os bons hábitos trabalham sozinhos. São automáticos!

 

E esses hábitos tem efeitos no médio prazo e ajudam-nos a conseguir atingir as nossas metas com menos esforço.

 

 

Como funciona?

É muito simples! Desafio-te a fazê-lo agora mesmo.

 

  1. Começa por definir os hábitos que melhorariam a tua vida - começa já, para de ler por uns minutinhos e começa a escrever.
  2. Ordena-os por ordem de importância, dificuldade e urgência, isto é o mais importante e difícil com o 1, o segundo mais importante com o 2 e assim em diante.
  3. Agora é só começar a por em prática por essa ordem os 12 primeiros itens. Não tentes fazer mais do que 13, nem menos do 10. 12 é o ideal pois requer menos planeamento e dá tempo suficiente para praticares.

 

Em cada mês vais focar-te em criar esse hábito. Se o número 1 da tua lista é "poupar", este janeiro, começas um plano de poupança, digamos 10% dos teus rendimentos mensais. De janeiro até dezembro vais em cada mês colocar de parte esses 10%.

 

O número 2 da tua lista era "ler"? Então durante o mês de fevereiro vais todos os dias dedicar um determinado montante de tempo a ler. Podes começar por te comprometer com algo mais difícil no início e com a intenção de o suavizar mais tarde. Por exemplo, dedicar uma hora. Não falhes durante o mês de fevereiro. Todos os dias tira uma hora para ler, no momento do dia que mais te dê jeito. De março até dezembro continuas a ler todos os dias mas poderá ser por um período de tempo mais pequeno, por exemplo 30 minutos. O importante é preservar o hábito.

 

 

Última dica! Num calendário ou outro instrumento que te seja prático aponta todos os dias que cumpriste o teu hábito. Porquê? Por duas razões:

  1. Ajuda a criares compromisso e a obteres uma sensação de relação;
  2. Para monitorizares a tua evolução.

 

É importante que comeces pelos hábitos mais importantes e mais difíceis porque assim tens mais meses para os reforçar.

 

Bom Ano Novo!

Cláudia

04
Mai17

Sozinhos na Ilha | Tracey Garvis Graves

   Eu li este livro já à algum tempo, mas lembro-me na perfeição que gostei muito dele, especialmente a primeira metade do livro. Esta foi a primeira publicação da autora Tracey Garvis Graves e apesar de a ideia geral do livro não ser inovadora: duas pessoas sozinhas numa ilha e o romance proibido entre um aluno e uma professora, a escrita da autora é muito agradável, especialmente se estiveres à procura de uma leitura fácil e fluida.

 

   A primeira metade do livro tem várias cenas cómicas, enquanto a segunda metade assenta mais nos sentimentos das personagens. Ao longo de todo o livro, a escrita é simples, cheia de diálogos e objetiva. Cada capítulo é contado, alternadamente, sob perspetiva de uma das personagens principais, a Anna e o T.J.

 

 

   Para todos aqueles que não leram e acharam interessante, deixo abaixo a contracapa para que possam decidir se vão acrescentar à vossa lista ou não.

Título original: On the Island

Título: Sozinhos na Ilha

Autor: Tracey Garvis Graves

Editora: ASA

Ano: 2013

 

 

Já leste este livro? Estás a ler algum neste momento? Qual?

Cláudia.

30
Mar17

Um Avião Sem Ela | Michel Bussi

 

     Este é um daqueles livros que eu gostei do tema da história, mas nem tanto da forma como foi escrito. Quanto ao final... gostei de como concluiu o mistério. No entanto, a forma como acabou o livro é muito cliché. Nos últimos capítulos foi como se estivesse a ver um filme fraco. Como já disse, não me agradou a forma como o autor escreve. Tem os seus pontos positivos, claro, conseguiu manter-me interessada, por exemplo. Mas a sua escrita é tão simples que quase parece um livro para adolescentes. E para um livro estilo policial, está mal organizado. Quando leio este género de livro, com um mistério para resolver, gosto de folhear o livro para trás para observar melhor alguma cena da história, rever alguns detalhes e tentar, enquanto leio o livro, resolver o enigma. Como neste livro isso é demasiado difícil de se conseguir, acabei por desistir e esperar ser surpreendida pelas conclusões da personagem. Não fui... Desde que li a contra capa que tinha na cabeça um nome, o nome de quem eu pensava ser a pessoa que não morrera queimada. Estava certa. Mais tarde, comecei a suspeitar que a história estava incompleta e assim foi... Houve de facto duas coisas que me surpreenderam, tenho de admitir: não pensei que a Libelinha - alcunha da bebé encontrada - ficasse ao cuidado da família que ficou; e nunca pensei que a razão de ela se afastar fosse a que se descobre mais à frente no livro.

 

De forma abreviada, recomendo a história, não o livro. Boas leituras!

 


Título: Um avião sem ela
Título original: Un avion sans elle
Autor: Michel Bussi
Editora: Bertrand
Ano: 2014

 

 

 

Cláudia.

16
Mar17

Um Olhar Mais Atento Sobre a Venda Direta

     Existem diversas marcas de venda direta por todo o mundo e Portugal não é exceção, por exemplo, na área dos cosméticos temos com grande expressão a Yves Rocher, a Oriflame e a Avon. Muitas pessoas acabam por aderir e se tornar revedoras, na esperança de conseguir um dinheiro extra. Alguns meses depois apercebem-se de que os seus ganhos são bastante reduzidos, por as mais variadas razões, e terminam este percurso. Este artigo analisa alguns dos fatores que nos impedem de obter a rendibilidade esperada e como contornar isso.

 

O que é a venda direta e como funciona?

venda direta.jpg

 

     Quando uma empresa vende os seus produtos diretamente aos consumidores considera-se venda direta, neste processo podem recorrer a revendedores independentes que farão o intermédio entre a empresa e o consumidor final. O revendedor, por vezes também chamado de consultor ou distribuidor, recebe uma comissão em função do seu volume de vendas, por norma varia entre 20 e 30%. Podendo ainda usufruir, caso haja, de um sistema de incentivos adicional, que poderá incluir descontos especiais, produtos, viagens e dinheiro.

 

     De forma simples, existem dois esquemas de remuneração para a venda direta: o mononível e o multinível. No mononível, cada revendedor apenas é remunerado de acordo com o seu esforço individual, ganha pelo que vende. Exemplos deste esquema são a Natura, a Tupperware, entre outras.

     No multinível, além de ganhar dinheiro em função das suas vendas, tem a opção de construir uma equipa e assim ganhar também através de uma renda residual, isto é, ganha uma pequena percentagem sobre as vendas da equipa. Analisemos um exemplo,

 

Sendo,

o desconto comercial: 25%

a renda residual: 4%

a equipa formada por ti e mais 20 elementos, os quais em média fazem 100€ de vendas cada um.

 

Ganhas em rendas residuais = 20 elementos * 100€ * 4% = 80€

Ganhas com as tuas vendas de 100€ = 100€ * 25% = 25€

No total, consegues 105€.

 

    Como disse, tanto a renda residual, como o desconto comercial variam de empresa para empresa e podem mesmo variar dentro da mesma empresa, dependendo do montante das vendas. Se estás interessada em revenda direta multinível, tem em atenção que a rotatividade é muito alta, isto é, muitos dos revendedores que conseguires captar irão desistir.

 

O que ter em conta no momento da escolha?

 

     Primeiro, este género de negócio não é adequado a todas as pessoas, exige muita interação com os clientes e empenho. Antes de escolher aderir deve-te procurar informar o melhor possível sobre os produtos, o plano de compensação, a concorrência que irás ter - não me refiro apenas às marcas concorrentes, mas também, na quantidade de pessoas que já revende a mesma marca - e também outras características da empresa como garantias, devoluções, encomendas mínimas obrigatórias, número de campanhas por ano, se os produtos são de elevado ou baixo consumo, valor médio das encomendas na tua área (cuidado, a marca pode fornecer alguns dados desajustados), etc...

 

    Deves ainda ter em atenção que com campanhas muito frequentes, os clientes não irão encomendar em todas as campanhas, pelo que a tua lista de contactos tem de ser maior. E que há pessoas que são revendedoras para consumo próprio. Não esperes grandes retornos deste género de negócio a não ser que te dediques seriamente e sejas inovador.

 

     Alguns aspetos positivos é que tens flexibilidade de horários e que as qualificações escolares não são um requisito.

 

Já foste ou és revendedor? Qual é a tua experiência? Positiva?

Que táticas usas para te manteres motivado e com uma boa lista de contactos?

 

 

Cláudia.

02
Mar17

SOS manipuladores | Margarida Vieitez e Fernando Mesquita

sos manipuladores.jpg

Capa e contracapa

 

Margarida Vieitez é especialista em mediação familiar, de conflitos e aconselhamento conjugal. Fernando Mesquita é psicólogo clínico e sexólogo. Juntos escreveram um livro que tem como objetivo ajudar o público em geral a identificar as pessoas «tóxicas» que possam ter nas suas vidas e também apresentam soluções para esse problema.

 

Definitivamente, eu não gostei do livro, pois eu gosto de livro que transmitam energia positiva e este livro transmite o completo oposto. No entanto, aconselho a ler a contra capa, se se identificar com esses problemas, então deve considerar lê-lo. Ao ler o livro percebi que nestes últimos anos excluí deliberadamente todas as pessoas «tóxicas» da minha vida, que perdi o medo que me agarrava ao comodismo e que comecei a pensar mais na minha felicidade e menos na opinião dos outros

 

Foi também nestes últimos anos que me comecei a interessar pela leitura e percebi que os livros, mesmo aqueles que não gostamos muito, podem nos ensinar coisas novas ou fazer-nos ver algo que não víamos até então.

 

 

Título original: SOS manipuladores

Autores: Margarida Vieitez e Fernando Mesquita

Editora: A Esfera dos Livros

 

 

Suspeitam que tenham alguém «tóxico» na vossa vida?

Deixa a tua opinião nos comentários.

Bom domingo,

Cláudia.

19
Jan17

O gesto nobre de doar sangue

     Um ato solidário e de grande importância que não consome quase tempo nenhum é doar sangue. Uma doação pode ajudar até três pessoas, pois cada colheia é dividida em hemácias (globulos vermelhos), plaquetas e plasma. Este ato solidário é muito importante, porque não se consegue fabricar sangue artificialmente.

 

     Uma doação extraí cerca de 450 mL de sangue - menos de dez por cento do sangue do doador -, a colheia demora cerca de 4 a 10 minutos. No entanto, antes de se proceder à colheita há um conjunto de teste para perceber se o doador está em condições de o fazer ou não, pelo que o processo completo demora cerca de 40 minutos. O nosso organismo repõe o sangue doado durante as primeiras 24 horas, sendo que apenas se precisa de ter uns pequenos cuidados na véspera e no dia da colheita.

 

IPST_Vodafone_ZWAME.jpg

 

     Os cuidados passam por se hidratar com água ou chá, evitar grandes períodos de exposição solar, evitar exercício físico. Se a colheita for de manhã deve tomar o pequeno almoço, se for depois do almoço deve aguardar 3 horas, devido à digestão.

 

     Doar sangue não altera o peso, nem a densidade do sangue, não vicia, não dói, pode se fazer quando se está de dieta e a mulher pode doar durante a menstruação. Há algumas restrições, como ter feito uma tatuagem à menos de um ano.

 

     As mulheres podem doar de 4 em 4 meses e os homens de 3 em 3. Para poder doar tens de ter mais de 50 kg, ser saudável e ter mais de 18 anos.

 

     O que te deve motivar a doar sangue é o facto de estares a ajudar alguém que precisa, no entanto deverás-te informar sobre os teus direitos como doador de sangue.

 

 

 

 

Um abraço,

Cláudia.

05
Jan17

Adeus, África | João Céu e Silva

 

SAM_0399_ps.jpg

 

     Adeus, África é um livro que na minha opinião tem muitos pontos positivos. Pontos esses que me fizeram gostar ainda mais dele. O primeiro ponto que vou referir é a capa, acho que tem muito a ver com o livro apesar de ser bem mais moderna do que a época de vida das personagens. As margens parecem quase como um papel daquele tempo que sobreviveu até hoje mas não ileso. As nuvens que semi cobrem as letras fazem lembrar memórias distantes e histórias não contadas. É quase como se a capa fosse um retrato de uma das personagens, não vou dizer qual, pois lendo o livro rapidamente se percebe qual é ;)

 

     Segundo ponto, é a forma continua como se desenrola o texto. Apesar de haver várias frentes da história, distintas em tempo, espaço, personagens e por vezes em facetas dos envolvidos, a história é narrada com poucos capítulo não numerados e várias quebras de uma linha ou aerogramas que fazem a transição entre as narrativas.

 

     Um terceiro detalhe, que se torna muito importante por nos fazer identificar com a época em causa é as Cartas de Guerra ou aerogramas. Aparecem para criar a transição entre o tempo e espaço de que vos falei ainda agora, mas acabam por nos mostrar "o cá e o lá" daquele tempo. Irei transcrever a primeira Carta de Guerra que aparece no livro, todas começam com a mesma introdução o que nos dá a sensação de que estamos mesmo a ouvi-la na rádio...

 

 

Bom dia, ouvintes da Rádio Futuro! Nova manhã, nova história... Sem mais demoras, vou ler a Carta da Guerra escolhida pelo júri para o nosso programa de hoje. Parabéns ao vencedor: «Queria enganar-me e por isso pedi a um escultor que reproduzisse o meu filho morto num pedaço de pedra. E ele, a troco de dinheiro, lá esculpiu o bloco de forma muita perfeita. Espantei-me porque só lhe dera uma fotografia a preto-e-branco e o resultado do trabalho do artista fez com que voltasse a ter aquela criança crescida sempre a fazer-me companhia na sala. Havia dias em que sentia mais saudades dele e então mudava a estátua para as outras divisões da casa. Tantas vezes o fiz que acabei por adaptar a base da bilha do gás como se fosse um carrinho e, puxando por uma corda, levava o adolescente-soldado atrás de mim como se estivéssemos a conversar ainda nos tempos de antigamente. Quem me visse de longe até pensaria que eu puxava o aspirador de uma parte da casa para a outra; só quem observasse de perto é que veria que aquele pedestal com rodas não era um electrodoméstico mas uma recordação.»

 

 

     Um quarto ponto é de que o autor consegue um equilíbrio entre a ficção e a nossa história; e entre a ação e a descrição do ambiente. Quinto ponto, o autor consegue ligar-nos à história de uma maneira intensa, há momentos em que sentimos o que as personagens sentem, há momentos que sentimos pena, há momentos que sentimos ódio, curiosidade, medo e há momentos em que ficamos de coração apertado. A história é narrada na primeira pessoa por um psicólogo, no entanto há diversos momentos em que é narrada por outras personagens o que ajuda a nos conectar com os acontecimentos.

 

     Para terminar, o autor consegue na perfeição contar-nos a história pela melhor ordem. Ele anda para a frente e para trás no tempo, mas com isso consegue fazer com que a nossa curiosidade cresça e o apego pelas personagens seja grande. Gostei muito do livro e tenho a dizer que o recomendei a um amigo no mesmo dia em que o terminei :)

 

SAM_0400.JPG

Contracapa: Adeus, África de João Céu e Silva

 

 

Título original: Adeus, África - A História do Soldado Esquecido

Autor: João Céu e Silva

Editora: Guerra e Paz

1º edição: Junho de 2015

24
Nov16

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes | Stephen R. Covey

   Este livro foi concebido para que o seu autor pudesse partilhar os seus conselhos e experiências sobre gestão de empresas, mas acabou por se tornar também um guia de melhoramento pessoal. Não te preocupes, ler este livro não é como ler um livro de auto-ajuda. O livro aborda 7 hábitos que te ajudaram na tua vida, não só na vida profissional como também na vida pessoal. Alguns dos temas que mais me marcaram foi o de escutar verdadeiramente, o de aprender a fazer primeiro as coisas importantes e não urgentes e o tema da perspectiva.

 

  O autor ficou mundialmente conhecido com este livro, lançado em 1989. Ele foi consultor pessoal dos ex-presidentes Bill Clinton (EUA), Vicente Fox (México), Kim Dae Jung (Coreia do Sul) e de CEOs de diversas empresas norte-americanas e do mundo.

 

   Aconselho vivamente a ler este livro e a por em prática os 7 hábitos. Se ainda não o leste, deixo-te abaixo a contracapa para que possas ter uma ideia mais pormenorizada do livro. Se já o leste, diz-me qual foi o tema que mais gostaste.

Título: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Título original: The 7 Habits of Highly Effective People

Autor: Stephen R. Covey

Editora: Gradiva

Ano da 1º publicação: 1989

Ano: 2014

 

 

Boas leituras,

Cláudia.

10
Nov16

Viver sem plástico

 

Sabes quanto tempo demora o plástico a degradar-se? 300 anos.

 

Sabes quanto lixo produzes em média por ano? 470 quilos e muito dele é plástico.

 

 

    Os números são assustadores... Já pensaste para aonde vai parar todo esse plástico? Grande maioria do plástico vai parar a aterros sanitários, a locais abandonados e ao mar. Sim, ao mar, muito do lixo que cai no chão acaba por desaguar no mar e uma vez lá, as correntes marítimas encarregam-se de o juntar. Existe algumas zonas no oceano que são autênticos mares de lixo, como por exemplo, uma zona do oceano Pacífico entre a Califórnia e o Hawai. Sabias que o areal de uma praia do Hawai está coberto de plástico trazido pelas ondas?

 

    O plástico não é tóxico, como alguns metais pesados, e por isso não contamina os solos nem as águas. No entanto, devido à sua lenta degradação ele tem causado alguns problemas ambientais, nomeadamente, a morte de muitas espécie marinha que estando habituadas a ingerir seres de dimensões e cores semelhantes, confundem o plástico com comida.

 

    Infelizmente, no nosso mundo, ao contrário dos de Hollywood, não vai aparecer um super herói para nos salvar. Temos de ser nós próprios o herói. Cada um deve ajudar.

 

Uma das soluções passa por descartar menos plástico e reciclar todo o plástico que deitamos fora.

 

Para te mostrar como pode ser fácil, vou deixar-te um conjunto de dicas para que possas ajudar o planeta. Compreendo que nem todas se adequém a ti, mas é importante que apliques aquelas que aches que consegues incluir no teu dia  a dia.

 

 

1. Sacos reutilizáveis

    De plástico ou de pano, o importante é que sejam resistentes e duradouros o suficiente para os poderem usar durante vários anos. Assim, podem reduzir a quantidade de sacos de plástico que são deitados fora.

 

    Sabias que Portugal é um dos países da Europa que mais usa sacos leves? No início de 2015, surgiu o imposto sobre os sacos leves e todos achámos iria ser o fim do mundo, no entanto já se passou cerca de um ano e tudo continua dentro da normalidade, mas com menos sacos no lixo.

 

2. Garrafas reutilizáveis

    As típicas garrafas de água que se compram nos supermercados duram muito pouco tempo e tornam-se muito mais caras do que comprar uma garrafa recarregável. Usar uma garrafa recarregável dá-te a possibilidade de levares contigo chá ou água com sabores. Esta é uma boa maneira de aumentar a tua ingestão de água, o que é ótimo visto que beber água tem imensos benefícios.

 

    Se achas que a água de garrafa é melhor, aconselho-te a comprar uma garrafa recarregável com filtro, assim a água será sempre de boa qualidade. Existem garrafas de vidro, plástico, madeira e metal, escolhe a que melhor se ajusta às tuas necessidades diárias.

 

3. Guardanapos de pano

    De facto os guardanapos não são plástico, mas decidi incluir esta dica. Os guardanapos de pano são muito elegante, especialmente num jantar com convidados. Ao usá-los estás a reduzir o desperdício de papel e também de plástico, pois vêm em embalagens plásticas.

 

4. Ofereça um presente original

    Pára de oferecer os tradicionais brinquedos de plástico que se estragam facilmente, oferece brinquedos que durem vários anos. A verdade é que um dia quando a criança já não for criança, vai apenas lembrar aqueles brinquedos que a acompanharam toda a infância e não o brinquedo da moda que recebeu no Natal e um mês depois estava no lixo. Algumas opções são comboios de madeira, bonecas de pano, peluches, etc.

 

5. Fraldas ecológicas

    Apesar de pouco utilizadas estas fraldas são uma boa opção, pois conseguem proteger o meio ambiente e as crianças.

 

6. Substitui as palhinhas de plástico pelas de vidro

    Enquanto as palhinhas de plástico são descartáveis, as de vidro podem ser utilizadas vezes sem conta, basta lavá-las. Além disso, as de vidro dão um aspeto muito mais sofisticado à bebida.

 

7. Loiça para piqueniques

    A principal ideia da loiça de piquenique é que seja inquebrável, por isso usar loiça de plástico resistente ou de madeira é uma boa forma de eliminar os pouco estéticos pratos e copos descartáveis de plástico. E ainda acabam-se os problemas de comer com esses pratos em locais sem suporte ou com facas demasiado afiadas.

 

8. Compra roupa para a vida

    Nos últimos anos temos caído na tentação de comprar roupa da estação, barata e que por norma não dura mais que um ano. Isto não só destrói os nossos orçamentos como também o planeta. Já pensaste na quantidade de roupa e sapatos que compras e deitas fora todos os anos? Olha que é mais do que parece, define o teu estilo e leva-o ao próximo nível, isso vai fazer-te poupar a carteira e o ambiente.

 

 

    É importantíssimo que sejamos mais conscientes dos nossos atos. Usar objetos descartáveis pode parecer uma solução fácil, mas quase todas as opções fáceis acabam por trazer consequências.

 

Usa objetos mais resistentes e duradouros.

Recicla.

São duas mensagens muito simples e que podem mudar muita coisa.

 

 

    Aproveito para deixar a sugestão de um artigo interessante sobre o porquê de se pagar pelos sacos plástico leves. Deixa as tuas sugestões para uma vida mais ecológica nos comentários.

Até ao próximo artigo,

Cláudia.

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