Recentemente ouvi falar deste distúrbio, admito que não sabia exatamente o que era e como tal, fiz umas pesquisas para perceber de que se tratava. Fiquei de certa forma surpreendida com algumas informações que encontrei. A primeira foi que em cada 100 pessoas, 10 têm apneia do sono. E dessas dez, nove não sabem que tem esta peturbação.

     A apneia do sono é um distúrbio do sono, que pode ser tratada. Durante o sono, algumas partes da boca (tecido mole das suas vias aéreas como a língua, a úvula e o palato) podem dificultar e mesmo impedir a passagem de ar. Pessoas que sofrem de apneia do sono, podem ficar sem respirar centenas de vezes enquanto dormem. Este distúrbio, quando não é tratado poderá ter um forte impacto sobre a energia diária, desempenho mental e saúde. E em alguns casos, pode até mesmo ser fatal.

     O distúrbio pode dever-se a debilidade na musculatura dessas vias, língua grande, obesidade, entre outros motivos. A dificuldade da respiração pode levar a ronquar, respirar sofregamente ou a que acorde.

     O que muitas vezes faz com que não seja identificada é que os sintomas são muitas vezes ignorados.

     Quando a pessoa não recorre a tratamento podem surgir vários riscos como:

• Hipertensão
• Frequência cardíaca irregular
• Doença cardíaca/enfarte
• Acidente vascular cerebral (AVC) - Os pacientes com apneia do sono moderada não tratada apresentam um risco três vezes superior de sofrer um AVC
• Diabetes tipo 2
• Acidentes rodoviários e laborais - A sonolência ao volante é considerada a responsável por 20 a 25% dos acidentes de viação nas estradas europeias

     O tratamento adequado resolve grande parte do problemas adjacentes. Se quiseres, tal como eu, fazer o diagnótico online e dormires mais descansada podes usar esta página que disponiliza gratuitamente um diagnóstico do risco de teres apneia do sono. Se apenas quiseres te informar melhor sobre este distúrbio visita esta página da PHILIPS que foi criada recentemente para apoiar as pessoas que sofrem desta peturbação.

     O diagnóstico faz-se em menos de cinco minutos e as perguntas são simples e diretas. Não há desculpas para não o fazer, se o risco for elevado deves fazer um teste mais rigoroso (Polissonografia).

Já conhecias este distúrbio? Qual é o teu risco?

Até ao próximo artigo,

Cláudia.